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Características das tirinhas

Nesta videoaula, conversamos sobre algumas características das tirinhas que contribuem para a leitura de textos desse gênero, como os tipos de balões, a variação das letras e a presença de onomatopeias. Versão original criada por Khan Academy.

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Transcrição de vídeo

RKA10C Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje falaremos sobre um tipo de texto que aposto que vocês já viram. Como podem ver em nosso exemplo, são as tirinhas, que são um segmento das HQs, porém, geralmente com três ou quatro quadros. Então, para começar, vamos ler esta juntos. “Socorro, socorro!” “Cabrum!” “Obrigado!” Neste exemplo, percebe-se que, apesar de curta, ela conta uma história que possui começo, meio e fim, além de colocar um tom de humor ou ironia no final quando o Cascão agradece pelo guarda-chuva, como se molhar-se fosse pior do que o risco que ele corre de cair. Para fortalecer o sentido da história são utilizados alguns recursos bem característicos das tirinhas. Percebemos que nas duas falas do Cascão os balões estão desenhados de formas diferentes. Como no primeiro caso ele está gritando e desesperado, o balão foi desenhado de forma irregular, cheio de curvas. Já no segundo, em que ele se acalmou, o balão foi desenhado normalmente, representando uma fala tranquila. Se repararmos bem, dá para perceber que a letra também é diferente. No primeiro caso, está maior e com a fonte mais escura do que no segundo. Esses balões de formas diferentes são usados para reforçar o sentido ou o que o personagem está sentindo ao dizer aquilo. Podem representar uma fala normal, um grito, um pensamento, uma melodia, etc. Mas, voltando à nossa primeira tirinha, há também algo escrito no quadrinho do meio, porém, sem balão. O que será que isso significa? Vendo que está escrito na nuvem, com fonte forte e escura, e que começou a chover, identificamos que foi o som de um trovão. Essa forma como a tirinha tenta imitar um som de modo escrito é conhecida como onomatopeia. Para entender melhor, vamos ver este quadrinho também. “Chomp, chomp!” Apesar de não ter fala de personagem nele, entendemos toda a história, primeiramente com um balão de pensamento indicando que a Magali imagina que, regando a planta, irá crescer uma árvore cheia de frutas. Em seguida, ela ficando surpresa ao saber que, na verdade, cresceu uma flor. E, no fim, acaba comendo mesmo assim, já que ela tem a característica de ser muito comilona. E o que nos mostra que isso acontece no final? Primeiro o recurso visual dela comendo e depois as palavras “chomp, chomp”, que imitam o som de mastigação, ou seja, uma onomatopeia. Por exemplo, nesta próxima tirinha: “Bum, bum, bum!” “Cebolinha, quer parar de fazer barulho?” “Buá, buá!” Percebemos uma onomatopeia no primeiro e no último quadrinho. E do que são esses sons? Exatamente: no primeiro quadro, o termo “bum, bum, bum” imita o som de batidas no tambor. No último quadro, as palavras “buá, buá” imitam o som do Cebolinha chorando. Uma tirinha então é formada por recursos verbais e não-verbais para favorecer o entendimento e os sentidos que estão sendo passados. É incrível perceber a quantidade desses recursos em um texto tão curto, não é mesmo? Agora que você aprendeu sobre eles, que tal tentar reconhecê-los na próxima tirinha que ler? Tenho certeza de que será uma leitura ainda mais divertida. Então, por hoje é só! Uma ótima leitura e até a nossa próxima aula. Tchau, tchau!