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Concordância verbal

Nesta videoaula, apresentamos informações para que o aluno compreenda e utilize a concordância verbal ao falar e escrever. Versão original criada por Carolina Pereira.

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Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.

Transcrição de vídeo

RKA - Bom dia, boa tarde, boa noite, pessoal! Hoje a gente vai falar sobre concordância verbal. A concordância verbal simplifica a comunicação entre os falantes de língua portuguesa. E é quando o verbo vai concordar em pessoa e em número. Quer ver? Olha essa charge do Ziraldo: "Oi, Fantasmão, de onde você é?" O outro responde: "Lençóis Paulista, claro!" Mas e se a situação fosse essa aqui? Você sabe o que mudaria? Isso! Ao invés de falar: "De onde você é?", o primeiro fantasma iria perguntar: "De onde vocês são?". Porque ele está se dirigindo a mais de um fantasma, não é? Um outro modo de o primeiro fantasma responder à pergunta seria: "Eu sou de Lençóis Paulista." Mas a pergunta pode ser para vários fantasmas. A pergunta pode ser sobre um outro fantasma. Você sabe como ficaria nesses casos? Isso mesmo! Com os pronomes tu, ele ou ela, nós, vós, eles ou elas. Estes são os sujeitos com quem o verbo vai concordar. Então, ficaria: Tu és de Lençóis Paulista. Ele ou ela é de Lençóis Paulista. Nós somos de Lençóis Paulista. Vós sois de Lençóis Paulista. Eles ou elas são de Lençóis Paulista. A gente não costuma falar muito "vós". Então, a gente usa o "vocês", e o verbo vai concordar igual em "eles" e "elas", ou seja, "são". Vamos ver esse exemplo aqui: "Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando em uma formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: — Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para a gente aproveitar! O verão é para a gente se divertir! — Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno." Nesse texto, quando o narrador se refere à cigarra e à formiguinha, ele usa esses verbos: vivia, carregava, perguntou. E quando as próprias formigas se referem a elas, usam o verbo "temos". Ou seja, os verbos estão sempre concordando com o sujeito da frase, porque é o sujeito que exerce a ação. Assim, a gente pode ver que o verbo sempre vai estar de acordo com o sujeito. Vamos pegar esses dois verbos que tem no texto e concordá-lo com todas as pessoas do discurso? Eu vivo, Tu vives, Ele ou ela vive, Nós vivemos, Vós viveis, Eles ou elas vivem. Eu tenho, Tu tens, Ele ou ela tem, Nós temos, Vós tendes, Eles ou elas têm. Com esse acento circunflexo para indicar o plural. Na verdade, hoje em dia, na maioria dos lugares, a gente não usa tanto o "vós", apesar de estar certo. A gente usa mais o "vocês", Então, fica "vocês têm", e a gente concorda com a terceira pessoa do plural. e "vocês vivem", também, do mesmo jeito. No singular, ao invés de "tu", seria "você vive", na terceira pessoa do singular, e "você tem", também na terceira pessoa do singular. A gente tem que lembrar sempre de respeitar os sotaques e as variações da língua. Levar em consideração, também, que a oralidade é diferente da escrita padrão. Às vezes, a gente fala coisas em contextos informais, e não está errado. Só que a gente tem um padrão para a nossa escrita. Resumindo, a gente viu sobre concordância verbal. O verbo vai sempre concordar com o sujeito da frase, em pessoa, primeira, segunda ou terceira, e em número, singular ou plural. A gente não pode esquecer das diferentes regiões que falam diferente da gente. E isso é muito legal, não é? Oralidade e escrita padrão são coisas diferentes. Sua vez! Que tal você tentar observar os verbos que você usa no dia a dia, e a quem eles estão se referindo? Bons estudos e até mais!