If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Gráficos do comprimento de arco de uma função, introdução

O comprimento de uma curva, chamado de "comprimento de arco", pode ser calculado usando uma integral.

Conhecimentos prévios

O que é o comprimento do arco?

Invólucro do vídeo da Khan Academy
Normalmente, medimos comprimento com uma linha reta, mas curvas também têm comprimento. Um exemplo conhecido é a circunferência de um círculo, que tem o comprimento de 2πr para o raio r. Em geral, o comprimento de uma curva é chamado de comprimento do arco. Mas como você encontra o comprimento do arco de uma curva arbitrária? Vamos descobrir.

O que estamos construindo

  • Você pode encontrar o comprimento do arco de uma curva com uma integral mais ou menos assim:
    (dx)2+(dy)2
Os limites dessa integral dependem de como você define a curva.
  • Se a curva é o gráfico de uma função y=f(x), substitua o termo dy da integral por f(x)dx e, em seguida, coloque dx em evidência.

Aquecimento: aproximando o comprimento do arco

Vamos dar uma olhada na parábola definida pela seguinte equação:
y=f(x)=x2
Considere a porção da curva entre x=2 e x=2.
Pergunta-chave: qual é o comprimento do arco dessa curva?
Apenas para esclarecer a pergunta, imagine que a curva é um pedaço de corda. Você pode esticar essa corda e medi-la com uma régua.
Invólucro do vídeo da Khan Academy
Se tivesse que adivinhar, você poderia começar fazendo a aproximação dessa curva a algumas retas. Confira como isso poderia se parecer:
  • Uma reta de (2,4) a (1,1)
  • Uma reta de (1,1) a (0,0)
  • Uma reta de (0,0) a (1,1)
  • Uma reta de (1,1) a (2,4)
Seria tedioso, mas você poderia calcular o comprimento de cada segmento de reta usando o teorema de Pitágoras e, em seguida, somá-los.
Verificação de conceito: qual é o comprimento da reta que vai de (2,4) a (1,1)?
Dê a resposta de forma exata, com uma raiz quadrada:

Para uma estimativa ainda mais precisa, você poderia fazer uma aproximação da curva a muitas retas pequenas.
Calcular todos esses comprimentos e somá-los seria extremamente cansativo, mas vamos dar um enfoque para ver como isso realmente se configura. Vamos ampliar uma das pequenas retas.
Primeiramente, observe a variação no valor de x do início ao fim da reta. Vamos chamá-la de Δx. Da mesma forma, vamos chamar a variação no valor y de Δy. Então, usando o teorema de Pitágoras, podemos escrever o comprimento da reta desta maneira:
(Δx)2+(Δy)2
Nossa aproximação do comprimento da curva será, então, a soma dos comprimentos de todas essas pequenas retas. Ao expressar uma ideia como essa em símbolos, é normal que os escritores sejam um pouco desleixados com a notação e escrevam algo mais ou menos assim:
todas as pequenas retas(Δx)2+(Δy)2

Trazendo para os termos das integrais

Hmm, vejamos... estamos fazendo a aproximação de uma curva a várias pequenas partes, e então somando um número muito grande de coisas bem pequenas. Com partes menores e uma soma maior, teremos uma melhor aproximação. Isso lhe parece familiar?
Problemas como esse são exatamente o porquê das integrais terem sido criadas.
A maioria das pessoas, primeiro aprende sobre integração em um contexto de cálculo de uma área sob uma curva. Você se imagina fazendo a aproximação dessa área com um monte de retângulos bem pequenos. A largura de cada um é considerada como "dx", alguma pequena variação no valor de x. A altura de um retângulo em um dado valor de x é f(x). Portanto, a área de cada retângulo é
f(x)alturadxlargura
A área completa sob a curva é então expressa com uma integral:
abf(x)dx
Essa integral é um mecanismo poderoso, como um Σ com esteroides. Ele não simplesmente soma os valores de f(x)dx para um determinado valor bem pequeno de dx: ele considera o valor limitante de tal somatório conforme a pequena largura de dx tende a 0. Em outras palavras, conforme a aproximação usando retângulos se torna cada vez mais próxima da área real sob a curva.
Mas esse poderoso mecanismo pode ser usado em diversos contextos não relacionados à área sob uma curva. Toda vez que tiver a sensação de que precisa somar um grande número de coisas muito pequenas, a integral aparecerá para simultaneamente deixar as coisas menos tediosas e mais precisas.
Por exemplo, temos essa sensação ao aproximarmos o comprimento do arco com o somatório em notação livre:
todas as pequenas retas(Δx)2+(Δy)2
Então, transformamo-no em uma integral:
(dx)2+(dy)2.
Uma coisa que esta notação não expressa bem é que dy, a variação da altura por meio de uma de nossas pequenas retas de aproximação, é dependente de dx, a componente horizontal dessa reta. Especificamente, uma vez que a curva é definida pela relação y=x2, podemos calcular a derivada de cada lado para ver como dy depende de dx,
y=x2d(y)=d(x2)dy=2xdx
Quando inserimos isso em nossa integral, ela se revela um pouco mais familiar.
(dx)2+(dy)2=(dx)2+(2xdx)2=(1+(2x)2)(dx)2=1+4x2dx
Propositadamente, eu venho sendo preguiçoso quando o assunto é colocar limites nesta integral, mas agora que tudo dentro da integral está em função de x, sem nenhum dy para bagunçá-la, faz sentido definir os limites de integração em função do valor de x, que, neste caso, é de 2 a 2.
221+4x2dx
Isso se parece com algo que podemos calcular. Na verdade, neste caso, acaba sendo uma integral bem complicada, mas, nesta nossa era, podemos simplesmente calcular as integrais em um computador se precisarmos. O ponto central aqui é que a ideia de aproximar o comprimento de nossa curva com pequenas linhas, que a princípio foi escrito em notação livre, agora se tornou uma integral concreta e calculável.
Por agora, em vez de nos prendermos aos detalhes desta integral (há muitos deles por vir no próximo artigo), eu quero destacar alguns pontos deste exemplo.

Conclusões

  • A expressão central a se lembrar é dx2+dy2, que representa uma pequena unidade de comprimento de arco em termos de x e y.
  • A integral do comprimento do arco que você definiu começa sua vida mais ou menos assim:
    (dx)2+(dy)2
  • Antes de calcular a integral, tivemos que escrever o diferencial dy em função do diferencial dx. Para fazer isto, calculamos a derivada da função que define a curva.
  • Em geral, uma integral pode ser calculada somente em relação a um único diferencial, e encontrar relações entre diferenciais pode ser realizado usando a derivada.
  • Talvez a lição mais importante para se tirar disto é que as integrais podem ser usadas para outras coisas além do cálculo da área sob uma curva.

Prática

Para solidificar a sua compreensão, você pode resolver mais problemas de comprimentos de arco no próximo artigo.

Quer participar da conversa?

Nenhuma postagem por enquanto.
Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.