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Teorias da atenção seletiva

Aprenda sobre as três principais teorias sobre atenção seletiva. Por Carole Yue. . Versão original criada por Carole Yue.

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Transcrição de vídeo

... Nós já sabemos que atenção é um recurso limitado, e não podemos focar em tudo em nosso ambiente de uma vez. Mas como filtramos as informações não importantes, e como decidimos quando por nossa atenção em algo novo? Você provavelmente experienciou isso até quando você está em uma sala cheia e barulhenta, você consegue prestar atenção naquela pessoa que está falando com você. Mas você ainda ouve pedaços de conversas que você não está tentando participar. O que estes pedaços são e não são é o que interessa para psicologos que estudam atenção seletiva, ou nossa habilidade de focar em algo que é relevante para a tarefa enquanto ignoramos outras informações. Uma maneira de estudar atenção seletiva é observar pessoas enquanto estão fazendo algo chamado de tarefa de sombreamento. Nesta tarefa você usa fones de ouvido, mas informações diferentes são reproduzidas em cada orelha. Na orelha esquerda, você ouve uma coisa, e na orelha direita, você ouve outra completamente diferente, Talvez uma voz diferente, talvez uma língua diferente. E você deve repetir tudo que é dito em uma orelha, sua orelha direita, então você tem que prestar atenção nela e ignorar a outra. Baseado no que aprendemos sobre o tipo de informação não atendida que nós na verdade ouvimos e acabamos não compreendendo, podemos aprender mais sobre como atenção seletiva funciona. E há três teorias principais que tentam explicar este processo. Vou falar sobre essas teorias em termos de atenção auditiva, mas a mesma ideia serve para os outros sentidos. A primeira é a teoria seletiva de Broadbent. A ideia dele era que toda informação no seu ambiente vai para seu registro sensório, que rapidamente registra ou armazena todas as entradas sensoriais recebidas. Isso inclui palavras, cliques, sirenes, qualquer entrada. Aí essa entrada é transferida para o filtro seletivo diretamente, que identifica o que deve ser atendido via características físicas básicas. Então se falamos sobre idiomas, o filtro seletivo indentifica a voz, tom, velocidade, sotaque, coisas básicas como isso, que você não precisa entender para identificar. Tudo mais é filtrado para fora, e a informação selecionada segue para que o processo de percepção ocorra. Esses processos dão significado à informação. Então enquanto o filtro seletivo identifica o tom daquele em quem você quer prestar atenção, o processo perceptual identifica isso como a voz do seu amigo e dá significado para as palavras. Aí você pode engajar em outros processos cognitivos, como decidir como responder. A teoria de Broadbent foi um bom começo, mas há alguns problemas. Se você filtrar completamente a informação não atendida antes de dar significado, aí você não conseguiria identificar seu nome quando é falado em uma orelha não atendida. Mas como você provavelmente experienciou, você imediatamente nota quando ouve seu nome, até do outro lado da sala e não estava prestando atenção naquela conversa antes. Isso é a o efeito festa do coquetel, e isso, entre outras coisas, levou pesquisadores a virem com uma teoria nova. Dois caras chamados Deutsch & Deutsch propuseram uma teoria da seleção tardia, que moveu o filtro seletivo de Broadbent para depois do processo perceptivo. Significa que você registra o significado de tudo, mas seu filtro seletivo decide o que passa para sua atenção consciente. Isso soa bem, mas lembre que tudo isso tem que ser muito rápido. Dados os recursos limitados da atenção, e o fato de que sabemos que nosso cérebro é super eficiente parece inútil gastar tanto para dar significado para coisas que você nem vai precisar. Então a resposta pode estar em algum lugar entre a seleção antes e a seleção depois. Então chegamos na teoria de atenuação de Treisman sobre a atenção seletiva. Treisman disse que em vez de um filtro completo, nós temos algo chamado atenuador. Atenuar significa enfraquecer. O atenuador enfraquece mas não elimina a entrada da orelha não atendida. Então algo disso chega ao processo perceptual. Então ainda damos significado para as coisas da orelha não atendida. Apenas não damos prioridade à ela. Neste ponto, se você perceber que as coisas não atendidas são, na verdade importantes, aí você troca sua atenção e enfraquece o que você estava anteriormente ouvindo. Experimentos sugeriram que a dificuldade da tarefa atendida pode afetar quando a filtragem ocorre e quanto ela dura. A linha final é que ainda há algum debate sobre qual teoria é a melhor. Mas essas três teorias são pivôs no nosso entendimento de atenção seletiva. É importante considerar porque a atenção é crucial para qualquer outra função cognitiva que fazemos. Se crianças não conseguissem atender vozes humanas e filtrar pássaros piando ou cachorros latindo, seria quase impossível aprender a falar. E se não tivessemos uma maneira de focar de novo em informações não atendidas, nós nunca notaríamos se um carro viesse em nossa direção ou se alguém gritasse fogo. Agora, vocês tem um entendimento melhor das teorias que tentam explicar esse processo. [Legendado por Jessica Falkenstein Revisado por Laís Yamada]