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Curso: Química orgânica > Unidade 14
Lição 3: RMN de prótons- Introdução a RMN de prótons
- Blindagem nuclear
- Equivalência química
- Deslocamento químico
- Eletronegatividade e deslocamento químico
- Anisotropia diamagnética
- integração
- Divisão spin-spin (acoplamento)
- Multiplicidade: regra n + 1
- Constante de acoplamento
- Separação complexa
- Índice de deficiência de hidrogênio
- Prática 1 da RMN do próton
- Prática 2 da RMN do próton
- Prática 3 da RMN do próton
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Introdução a RMN de prótons
Os princípios físicos básicos subjacentes à espectroscopia de prótons por RMN. Versão original criada por Jay.
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- Olá Jay, boa tarde! Sou o Victor e estou usando suas aulas para me ajudarem com meu TCC em Engenharia Química (y).
1) Em10:22min você diz que podemos aplicar uma energia a uns átomos fazendo eles irem de alpha para beta. Essa energia vem de alguma fonte externa sem ser o campo magnético externo (Bo) ?
2) Em11:40min você diz "tem um pequeno excesso de núcleos no estado alpha e aí você pegou uma pequena amostra que tem uma gama de frequência diferente" - Pergunta: Essa pequena gama de frequência diferente é o excesso dos núcleos no estado alpha? A frequência é diferente comparada ao quê? Aos outros átomos no estado de rotação beta ou aos átomos em rotação alpha que não são da "parcela em excesso"?
3) Em11:56você diz que essa pequena parcela em excesso pode absorver energia e ir do estado alpha para o estado beta. Depois quando eles caem do estado de rotação beta de volta para alpha eles liberam energia. Por que eles caem do estado beta para o alpha? Você desliga o campo magnético? Você desliga a fonte de energia externa (Fonte que eu perguntei na pergunta 1)?
4) Essa é para eu ver se entendi direito. Existem 3 forças agindo, uma é que o Bo (campo magnético externo), o campo magnético induzido pela rotação do átomo e uma terceira fonte? Não entendi muito bem a terceira fonte, caso ela exista...
Aguardo um retorno e obrigado pela atenção :)(1 voto)
Transcrição de vídeo
[LEGENDA AUTOMÁTICA] o núcleo de um átomo de hidrogênio é um
próton e tem uma propriedade chamada espinha então você pode pensar apenas
para efeitos visuais que você tem esse próton girando dessa maneira aqui é como
se fosse uma rotação em torno da esfera e qualquer tipo de movimento cria um
campo magnético por isso você pode dizer que um próton é um pequeno ímã
ou seja como uma de barra ou uma agulha de bússola então nós temos aqui é nossa
agulha de bússola e temos dois pólos sendo que esse daqui é o pólo norte e
esse daqui é o pólo sul então a agulha de bússola é como um pequeno ímã de
barra e aí nós podemos desenhar os campos magnéticos correto então eu posso
desenhar a minha linha de campo magnético essas linhas aqui de campo
magnético indo do pólo norte para o pólo sul e aqui eu também tenho outra linha
de campo magnético indo do pólo norte para o posso e aí nós podemos pensar no
momento de pólo magnético da nossa agulha de bússola e esse momento de pólo
magnético ele também é chamado de momento magnético e ele também é um
vetor que aponta na direção do campo magnético de colo e aí nós temos dois
pólos que é o pólo norte e também o pólo sul eo momento de polar ele vai apontar
nessa direção e aí nós podemos voltar no nosso próprio ou e podemos pensar nisso
como uma agulha de bússola então olhando para esse movimento aqui nós temos que
aqui vai ser o pólo norte que eu vou colocar dn
e aqui em baixo o pólo sul eu vou colocar o pólo norte em vermelho como eu
coloquei aqui na minha bússola ou seja aqui nós temos o nosso pólo norte e aí
nós podemos desenhar as nossas linhas de campo magnético então as minhas linhas
vão ser uma linha de campo magnético aqui e aí eu posso colocar a direção
dessa certa que está nessa direção e posso
colocar essa outra certa que essa outra linha de campo magnético e posso colocar
também em 2007 e aí eu vou descobrir a direção do
momento magnético do próton e aí podemos dizer que o campo magnético ele aponta
nessa direção aqui do nosso de pólo e é assim que nós vamos pensar no nosso
próprio como um pequeno ímã com um momento magnético então vamos voltar
para o nosso exemplo da bússola e se você colocou o campo magnético da terra
a bússola ela vai apontar para o norte e é isso que eu tenho aqui então o momento
magnético vai apontar nessa direção assim
ou seja nossa agulha de bússola vai estar apontando para o norte e nós
sabemos que cargas opostas elas se atrai então se esse daqui é o pólo norte então
o nosso pólo sul ele deve estar mais ou menos aqui e vocês devem estar falando
nossa esse é o pólo norte geográfico o que eu quero dizer é que ciência que é o
pólo sul da nossa terra então esse aqui deve ser o pólo norte
magnético da terra e isso é exatamente o que acontece quando você coloca a agulha
da bússola no campo magnético da terra então se você quisesse fazer uma agulha
de bússola que aponta na direção oposta você teria que colocar energia então
vamos dizer que você tem aqui a agulha de bússola nessa direção e aí o que você
teria que fazer era colocar energia correto isso fica claro que se você
observar aqui eu tenho o meu dedo eo que eu tive que fazer foi girar a agulha de
bússola ou seja eu tive que girar para colocar energia e colocar na nossa
direção e você pode ver esse risquinho bem pequenininho que eu deixei aqui para
você ver um movimento e assim levou energia então se eu colocar a agulha de
bússola nessa direção aqui isso vai levar mais energia
é do que nessa direção aqui então deixa eu colocar de novo a agulha de bússola
nessa direção aqui e meio que só automático então esse estado de energia
vai ser o mais baixo e se daqui vai ser o estado de energia mais alto para
apontar a agulha da bússola então vamos aplicar isso o nosso próton e aí eu vou
aplicar aquilo o campo magnético externo eu vou chamar esse daqui de belém 0 e se
você colocar o seu próprio nesse campo magnético externo há uma interação da
quantificação entre o momento magnético do próton e o campo magnético externo
então nós teríamos aqui o nosso campo magnético externo está alinhado ou seja
paralelo a esse campo magnético aqui e nós teríamos o nosso momento magnético
em direção contrária ou seja ali ano se contra o nosso campo magnético externo e
eu posso relacionar isso com o giro do nosso próprio e o que eu tô falando é
esse giro de si próprio aqui e nós temos um pólo norte aqui e é um pólo sul aqui
embaixo eu posso colorir o meu pólo norte em vermelho e aí o momento
magnético ele vai estar nessa direção aqui
já o outro como ele está alinhado com o nosso campo magnético externo então ele
vai estar nessa direção aqui e aí o nosso próton ele vai gerar em sentido
contrário ou seja ele vai gerar agora nessa direção e mesmo que isso não seja
o que está realmente acontecendo nós podemos imaginar o próprio girando desse
jeito e claro nós temos os nossos dois pólos que o pólo norte o pólo sul
aqui está o pólo norte e aqui está o pólo sul e isso porque o próprio ele
está girando em direção oposta e é por isso que a analogia da bússola ela que
ajuda bastante porque existe diferença dele
dia entre os dois estados de rotação que nós vimos aqui então quando o nosso
momento magnético ele está alinhado com nosso campo magnético então esse é o
estado de rotação alfa e quando o momento magnético ele está contrário ao
nosso campo magnético então nós chamamos isso de rotação beta e nós podemos dizer
que existe uma diferença de energia entre esses dois estados aqui que eu vou
chamar de delta é é a mesma coisa que você pensar que nas nossas bússolas tem
uma diferença de energia também esse daqui era o estado de energia mais alto
esse daqui é o estado de energia mais baixo ea mesma coisa acontece para o
nosso próprio tom ou seja aqui nós temos uma diferença de energia e esse estado
de rotação aqui ele é maior e energia do que esse estado de rotação aqui então
vamos voltar ao exemplo da nossa agulha e vamos dizer que de alguma forma eu
consiga aumentar o campo magnético da terra então isso quer dizer que nós
vamos precisar de mais energia para apontar a nossa bússola para mais
correto ou seja nós precisaríamos de mais energia para mudar a direção da
agulha da nossa bússola e a mesma coisa acontece com o nosso próprio então eu
vou desenhar aqui um campo magnético ainda maior
então aqui nós temos o nosso campo magnético ainda maior do que o anterior
então se aqui é de zero o que eu estou fazendo é aumentar esse bebê 0 esse
campo magnético e isso vai fazer com que a diferença de energia entre os dois
estados de rotação seja ainda maior e aqui eu tenho os meus estado de
rotação alfa e também o meu estado de rotação beta e aqui nós vamos ter uma
diferença de energia ainda maior que eu vou colocar aqui então essa
diferença de energia aqui ela é maior do que essa diferença de energia isso
porque nós estamos aplicando um tanto magnético ainda mais forte e novamente
analogia da bússola nos ajudou a entender melhor o nosso próton e nós
vimos essa diferença de energia aqui o resultado disso é que um próton ele
pode absorver a energia de um estado de rotação alfa para o estado de rotação
beta então vamos olhar um diagrama que mostra bem isso então se novamente nós
colocarmos nosso campo magnético externo aqui que eu vou chamar de zero
nós temos dois possíveis estados de rotação para o nosso próprio ou esse
daqui o estado de rotação alfa e é em cima nós temos o estado de rotação beta
então vamos dizer que nós temos um próton no estado isp alfa
isso quer dizer que nós vamos ter uma diferença de energia a que entre esses
dois estados ou seja há uma diferença de energia uma
certa diferença de energia entre os dois estados
e aí nós podemos aplicar uma certa quantidade de energia ao nosso próton e
se nós aplicarmos uma certa quantidade de energia e se próton aqui ele vai sair
do estado de rotação alfa e vai para o estado de rotação beta eu posso colocar
aqui como meta e esse daqui vai ser o alfa e quando isso acontece o núcleo ele
está em ressonância com o seu campo magnético aplicado e por isso utilizamos
o termo ressonância magnética nuclear e essa diferença de energia entre os
estados de rotação ela corresponde a uma certa freqüência isso porque energia é
igual a constante de planck vezes a freqüência da radiação e essa freqüência
ela está na onda de rádio da região do espectro eletromagnético e agora nós já
sabemos o suficiente para saber como que funciona uma ressonância
criar magnética ou então é mm então eu vou colocar aqui efe rmm então
em tfr nm você tira uma mostra do seu composto e você coloca isso no seu campo
magnético externo e aí os núcleos os prótons eles podem estar no estado de
rotação alfa ou então no estado de rotação beta e tem um pequeno excesso de
núcleos no estado de rotação alfa então você pegou uma pequena mostra que
quando tem uma gama diferente de frequências e é esse pequeno excesso
pode absorver energia e levar para o estado de rotação beta então quando os
núcleos eles caem do estado de rotação mais alto para o estado de votação mais
baixo a bússola ela pode nos ajudar também
é como se você tirar seu dedo da sua bússola e aí a agulha da bússola ela vai
voltar para o estado de energia mais baixo então a máquina drm pode destacar
quanta energia está sendo descartada e isso nos dá um sinal do nosso espectro
drm e se eu quiser representar esse sinal através de um desenho eu tenho
aqui eu desenho e eu tenho um pico e esse pico representa uma certa
freqüência e aqui nós temos a intensidade ou seja o número de
absorções e aí o quão alto é esse pico aqui eu vou explicar em vídeos futuros e
aí na nossa máquina nós podemos obter sinais diferentes com frequências
diferentes então eu posso colocar aqui outro sinal com uma freqüência diferente
então aqui eu tenho outra freqüência então se você tiver diferentes
frequências e significa que você vai ter diferentes energias e isso nos ajuda a
entender a estrutura das moléculas eu vou falar mais sobre isso nos
próximos vídeos então diferentes frequências nos dão diferenças de
energia